Muitos dados, pouca informação
A evolução tecnológica em termos de capacidade de armazenamento e processamento de forma eletrônica possibilitou a captura, manutenção e manipulação de volumes cada vez maiores de dados. Com tantos dados disponíveis, podemos extrair informações relevantes e úteis sobre inúmeros aspectos. Contudo, parece que a cultura de análise de dados e tomada de decisão orientada por informações ainda está pouco presente nos diferentes cenários e ambientes. Muitas vezes, gestores e tomadores de decisão dizem se basear estritamente no chamado feeling, aquilo a “experiência mostra”, o que pode dificultar a compreensão de mudanças silenciosas de tendências.
Os dados carregam o grande potencial de revelar acontecimentos. Mas é preciso se investir tempo e lançar mão de metodologias e ferramentas para analisá-los, seja por uma “simples” descrição, como saber “o que aconteceu”, “com quem aconteceu” e “quando aconteceu” ou por sofisticados algoritmos baseados em Inteligência Artificial.
Acredito que estimular e contribuir para práticas de análise de dados como um tipo de cultura organizacional, fazendo dos dados um capital, seja um desafio. Na minha visão, enquanto não forem transformados em informação, os dados serão apenas dados.